quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Bicho do mato

Essa música é genial, de uma das bandas brasileiras que eu mais gosto. É made in Piauí, de qualidade, e o diferencial é sua quase totalidade de música autorais no repertório. Teresina é a cidade dos "covers" e som autoral é raridade. E ainda faz uma misturinha de estilos que eu acho super interessante.
Mas a letra é muito eu perdida nesse siribolo. Apesar de eu sempre ter me achado metropolitana (meio até "too cool to my city), na verdade eu sou beeeem ruralzinha. E me orgulho! Sei dançar forró, adoro comida típica, sobrevivo em um lugar sem sinal de celular sem dar chilique (mas não por muito tempo hehe), já fui em farinhada em Altos, seresta no interior e tudo mais.
Ter o pé e alma na fazenda não é demérito, pelo contrário! É saber dar valor às pequenas coisas, ver o mundo numa perspectiva mais simples e não menos bonita. É ser e ponto!


Bicho do Mato

Validuaté

Quando eu era menino do buchão
Eu achava que o mundo era quadrado
Quando eu resolvi por o pé no chão
Me disseram que eu tava era atrasado
Quando olhei em volta vi então
Que o mundo já tinham transformado
Quando eu senti saudades do Sertão,
Meu coração bateu aperreado
Cidade grande, num é lugar de gente
De tudo depende, se tu não se rende
É capaz de morrer
Cidade grande, a gente nunca entende,
tudo é diferente, se tu não aprende
eles podem te prender. (2x)
Eu sou bicho do mato
Sou bicho do mato
Sim senhor!
Eu tô acostumado, tô acostumado
Com o interior
E o que há de se colher e comer
E o que há de se plantar, doutor
E o que há de se viver
Há de ser do cuidado de Nosso Senhor!
Foi quando desprovido de razão
Descobri que eu nunca estive errado
Quando o homem não segue o coração,
Pela vida se vê desamparado
Quando procurei por explicação,
A resposta estava do meu lado
Andorinha só nunca faz verão,
Mas o que é do homem tá guardado
Cidade grande, num é lugar de gente
De tudo depende, se tu não se rende
É capaz de morrer
Cidade grande, a gente nunca entende,
tudo é diferente, se tu não aprende
eles podem te prender. (2x)
Eu sou bicho do mato
Sou bicho do mato
Sim senhor!
Eu tô acostumado, tô acostumado
Com o interior
E o que há de se colher e comer
E o que há de se plantar, doutor
E o que há de se viver
Há de ser do cuidado de Nosso Senhor!
Eu sou bicho do mato
Sou bicho do mato
Sim senhor!
Eu tô acostumado, tô acostumado
Com o interior
E o que há de se colher e comer
E o que há de se plantar, doutor
E o que há de se viver
Há de ser do cuidado de Nosso Senhor!
Há de ser do cuidado de Nosso Senhor!
Há de ser do cuidado de Nosso Senhor!

Para quem quiser mais sobre a banda, acesse o myspace deles clicando AQUI!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011





"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso.

Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta

nosso edifício inteiro" Clarice Lispector